ZAIRA ZAMBELLI: UMA DEUSA CABOCLA DAS MINAS GERAIS LINDA DE ARREBENTAR

 












Zaira Zambelli é mineira de Belo Horizonte, onde estudou teatro, e se escolou no métier. Quando bem jovem, era uma menina adorável: sempre linda e bronzeada, sorria um sorriso largo, tinha um jeitinho mineiro cativante que levava à loucura todo ator que contracenasse com ela. Roberto Bonfim, por exemplo, se apaixonou completamente por ela durante as filmagens de "A Difícil Viagem" no Rio Araguaia. 

 Zaira veio ao Rio quando sentiu que estava mais ou menos pronta lá em Belo Horizonte. Não hesitou em pedir ajuda ao primo Cacá Diegues, que logo de cara a escalou para um papel secundário em seu belíssimo  "Chuvas de Verão" (1978).

A partir daí, ela pouco a pouco foi conseguindo, graças a seu talento, ser escalada para outras produções -- primeiro no Cinema, depois na TV -- e conseguiu projeção nacional no início dos Anos 80 no filme "Bye-Bye Brasil" e nas novelas "O Amor É Nosso" e "Paraíso".

Mas quanto mais ela fazia cinema e TV, mais tinha vontade ela tinha de se dedicar exclusivamente ao teatro. E isso foi acontecendo naturalmente. Pouco a pouco.

Se hoje, aos 66 anos de idade, Zaira vive e respira teatro 24 horas por, e é dona de uma Escola de Teatro muito prestigiada no Rio, é porque soube deixar o cinema e a TV na hora certa, quando já tinha um nome bem conhecido perante o grande público.

Trabalha principalmente como diretora e produtora de teatro. Só eventualmente sobe aos palcos na condição de atriz. Na TV então, faz um pequeno papel em alguma novela a cada 5 ou 7 anos, só para mostrar a cara e as pessoas se perguntarem:

"De onde será que eu conheço essa moça?"

Por volta de 1981, aos 28 anos de idade, Zaira estava cansada de fazer sempre o papel da menininha do interior ingênua que vem para a cidade grande e é feita de boba por todos.

Daí, aceitou o convite da PLAYBOY brasileira para fazer um ensaio fotográfico nua , onde se revelou uma verdadeira deusa cabocla diante das lentes de Márcia Ramalho.

Graças a essa desinibição, conseguiu finalmente se livrar do estigma da "boa moça" e começar a ser escalada para papeis mais diversos, ampliando assim o "scope" de sua carreira.

Quem a vê hoje, bem mais magra do que era quando jovem, e sem aquele bronzeado constante que lhe era característico, pode até ter alguma dificuldade em reconhecê-la. Mas se ela calhar de sorrir: o reconhecimento será imediato.

Verdade seja dita: Zaira Zambelli continua uma bela mulher depois de todos esses anos. (Chico Marques)

























1977 Chuvas de Verão
1978 Fim de Festa
1978 O Cortiço Zulmira
1979 Bye Bye Brasil
1979 Nos Embalos de Ipanema
1980 Cabaret Mineiro
1980 As Pequenas Taras
1981 A Difícil Viagem
1983 Trans Atlantique
1983 Perdoa-me Por Me Traíres
1985 Chico Rei
1986 Fulaninha
1988 Banana Split
1995 As Meninas Empregadas

























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