Fernanda
Vasconcellos protagonizará a nova série do Canal Brasil "Rua do Sobe e
Desce, Número Que Desaparece". Na história, que estreará no dia 21 de
julho, ela vive Claudia, uma aeromoça que se torna amiga do vizinho, Lourenço
(Andre Arteche). Apesar de ter sido gravada um ano antes do início da pandemia,
a produção dialoga com o momento atual, segundo a atriz:
—
A série fala muito de amizade, de solidariedade entre vizinhos.
Coincidentemente, estamos vivendo muito isso nos dias de hoje, né? É uma
história que fala também sobre as possibilidades do amor. Ela é uma aeromoça,
uma mulher solteira, à procura de um relacionamento e com dúvidas sobre onde
colocar seu desejo. Ela se depara com as consequências de ser guiada por esses
sentimentos. Até que, ao conhecer o vizinho, percebe que pessoas de mundos
completamente diferentes podem ter uma grande sinergia.
A
atriz, que cumpre quarentena em sua casa em São Paulo, está há quatro meses
confinada com o marido, Cássio Reis, e com o filho dele, Noah. O menino é fruto
do relacionamento com Danielle Winits. Fernanda explica como eles se dividem
com as tarefas domésticas.
—
Eu gosto dessas ferramentas que nos aproximam do público. Aqui em casa cada um
está fazendo o seu melhor, apreciando a companhia um do outro também, ou o que
temos no lar. Noah, Cássio e eu nos dividimos bem. A gente está fazendo o
melhor que pode há quase quatro meses. Só quem não ajuda é a Nina, minha
cachorrinha (risos).
Durante
o período de isolamento, Fernanda estuda violão e canto:
—
Estou tocando o instrumento e tento cantar sem ferir o ouvido de ninguém aqui
em casa (risos).
Casada
há sete anos, Fernanda, que comemora 15 anos de carreira na dramaturgia, diz
estar focada em seu trabalho. Maternidade, por exemplo, ainda não faz parte do
cronograma da atriz.
—
Ainda não penso em planos nem datas. Quando eu pensar, eu falo (risos).
Seguimos dia após dia só esperando o momento em que tudo isso vai passar. Em
casa, ao pensar nos anos de carreira, chego à conclusão de que gosto de
experimentar essa expansão de plataformas, gêneros e formatos para contar boas
histórias — diz ela, que está no ar como uma das protagonistas de "Coisa
mais linda", da Netflix.
(por Patrícia Kogut, O Globo, 12 Julho 2020)

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